1- o modelo fiscal mais utilizado é a consignação mercantil
Essa é a dúvida mais comum de quem quer abrir uma loja colaborativa e nos procura, e aqui vai um conselho: invista em uma contabilidade que domine o assunto, isso vai evitar dor de cabeça e bitributação!
A consignação mercantil não nasceu para atender lojas colaborativas, surgiu de uma necessidade de mercados que vendiam hortifruti e não queriam comprar vegetais, frutas e folhas que estragavam com facilidade. Assim, esses alimentos estariam no estoque da loja, mas o mercado só pagaria tributos e para os fornecedores, aquilo que fosse vendido.
Para entender como funciona esse modelo, você pode consultar esse artigo.
2- pense em já começar saudável financeiramente, acrescentar aluguel ou taxa depois é mais difícil
As pessoas têm um pouco de dificuldade em lidar com mudanças, imagine mudanças que impactam o financeiro. Ao abrir uma loja, você pode imaginar que não vai ter tanto custo por esse ou aquele motivo, mas é importante sempre pensar no pior cenário e como isso influenciaria o orçamento. Assim, é mais fácil se planejar e pensar em valores de aluguéis e comissões que possibilitem crescimento e saúde financeira já no começo, do que aumentar valores ou adicionar novas taxas depois.
3- encare o negócio com seriedade e pense em crescer
Calma, eu sei que parece uma dica muito abstrata, mas já explico! Como esse universo é relativamente novo, muitas soluções novas que surgem como “milagrosas” não são tão milagrosas assim. Ter uma máquina de pagamento para cada marca prejudica demais a experiência de compra do seu cliente, e o split de pagamento não diminui a carga tributária, só te dá mais trabalho no fechamento do mês e a possibilidade de sofrer calotes. Eu sei que a carga tributária assusta, mas se você quer crescer, ter respeito das marcas, do mercado criativo e não receber notificação e multa, precisa pensar em fazer tudo corretamente. Volto para a dica do ponto um, invista em uma boa contabilidade!
4- Deixe claro o papel da marca parceira
Eu já falei isso em vários artigos, mas volto a repetir. Ao prospectar as primeiras marcas, se preocupe em deixar claro o que se espera, qual tipo de participação a marca deve ter, como ela pode contribuir com a loja, como pode vender mais, e até coisas mais práticas precisam ser esclarecidas. Muitas marcas me procuram para perguntar de quem é a responsabilidade da embalagem, qual tipo de etiqueta a loja recomenda, quais informações devem ser inseridas nas etiquetas, etc. A dica é: crie um manual esclarecendo todas as dúvidas que a marca possa ter!
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