A troca de produtos depois da compra é uma prática comum e assegurada pelo código de defesa do consumidor, mas no universo de lojas colaborativas pode ser uma dificuldade.
Já pararam para pensar como é complexo esse processo? A loja precisa remover a comissão de uma marca parceira, manejar para outra marca (se for uma troca entre marcas diferentes), fazer o produto voltar para o estoque. E se a troca for em meses diferentes?
É por isso que no Collaborative, todo produto devolvido gera um estorno do valor repassado para a marca no extrato. A ideia desse estorno é sempre zerar o valor da comissão do primeiro produto levado que foi devolvido, para que a loja não pague dobrado para a marca, por uma única venda, e que a marca não deixe de receber, pelo item levado em troca.
Isso faz com que trocas em meses diferentes, trocas entre marcas diferentes, trocas em que não se conhece o código da venda, sejam seguras para a loja e para a marca, já que não há a possibilidade de pagar duplicado ou não pagar, pois sempre há o estorno e é lançado no extrato a venda do novo produto levado.
Vamos entender na prática?
No meu exemplo, uma cliente comprou uma camiseta básica vermelha, cujo código de venda é o 495947.
O produto custa R$60 e 30% desse valor (R$18) fica de comissão para a loja. Logo o repasse para a marca é de R$42.
Quando o produto é devolvido, o sistema lança no extrato um estorno de R$42, para que zere o valor a ser repassado para a marca.
Observem que na descrição do estorno, dá para ver o código de venda, facilitando a conferência da operação pela loja e pela marca.
Como R$42 seria o valor a ser repassado para a marca e o estorno lançado é de mesmo valor - R$42, esse valor é zerado no extrato.
Na troca, a cliente levou um vestido de linho, que custa R$159,90. Esse produto é lançado no extrato, menos a comissão da loja de 30%, apresentando o valor líquido que a marca receberá.
R$159,90 - 30% = R$111,93.
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